Buddhismo e Política – 5

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A doutrina pregada pelo Buddha não é baseada em uma ‘Filosofia Política’. Nem é uma doutrina que encoraja os homens a prazeres mundanos. Ela pavimenta um caminho para o atingimento do Nibbāna. Em outras palavras, seu objetivo último é colocar um fim ao desejo sedento (taṇhā) que mantém o homem preso a este mundo. Um verso do Dhammapada melhor resume essa afirmação: “O caminho que leva ao ganho mundano é um, e o caminho que leva ao Nibbāna (ao viver uma vida religiosa) é outro”. Entretanto, isso não implica que o buddhista não possa ou não deva se envolver no processo político, o qual é uma realidade social. As vidas dos membros de uma sociedade são moldadas por leis e regulamentos, arranjos econômicos permitidos dentro de um país, arranjos institucionais os quais são influenciados por arranjos políticos daquela sociedade. Ainda assim, se um buddhista deseja estar envolvido na política, ele não deve usar a religião para obter poderes políticos, nem é recomendável para aqueles que renunciaram à vida mundana, a fim de levar uma vida pura e religiosa, que se envolvam ativamente na política.

2 comentários em “Buddhismo e Política – 5

    Marcos Ubirajara disse:
    14 dezembro, 2007 às 9:52 am

    É por essa razão que não me canso de recomendar esse blog maravilhoso a todos que querem saber o que é Budismo.

    sebbaptista disse:
    12 junho, 2008 às 1:50 pm

    Existem budistas que escolhem a vida religiosa e budistas que escolhem a vida política.
    Para que possamos ser felizes e tornar os nossos semelhantes também mais felizes, como políticos ou religiosos podemos contribui para isso, seguindo os ensinamentos de BUDA.

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