Buddhismo e Política – 1

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O Buddha superou todos os afazeres mundanos,
mas ainda deu conselhos a respeito do bom governo

O Buddha nasceu em uma casta guerreira e cresceu, naturalmente, entre reis, príncipes e ministros. Apesar de Sua origem e relações, Ele nunca usou da influência do poder político para apresentar Seu ensinamento, nem permitiu Seu Ensinamento ser mal empregado para a obtenção de poder político. Mas, hoje, muitos políticos tentam arrastar o nome do Buddha para a política, apresentando-O como comunista, capitalista ou mesmo imperialista. Eles se esqueceram de que a nova filosofia política, tal como a conhecemos, realmente surgiu no Ocidente muito depois da época do Buddha. Aqueles que tentam usar o bom nome do Buddha para seu próprio proveito pessoal devem se lembrar de que o Buddha foi O Supremo Iluminado que superou todas as preocupações mundanas.

Há um problema inerente no tentar misturar religião com política. A base da religião é moralidade, pureza e fé, enquanto que a política se baseia no poder. No curso da história, a religião freqüentemente foi usada para legitimar aqueles no poder e seu exercício de tal poder. A religião foi usada para justificar guerras e conquistas, perseguições, atrocidades, rebeliões, destruição de obras artísticas e culturais.

Quando a religião é usada como serviçal dos caprichos políticos, ela abandona seus ideais morais mais altos e se torna manchada pelas demandas políticas mundanas.

A confiança do Buddha Dhamma não é dirigida para a criação de novas instituições políticas ou no estabelecimento de acordos políticos. Basicamente, ele busca abordar os problemas da sociedade por meio da reforma dos indivíduos que constituem tal sociedade, sugerindo alguns princípios gerais por meio dos quais a sociedade possa ser guiada a um humanismo mais abrangente, melhorando o bem-estar de seus membros e propiciando uma maior distribuição igualitária dos recursos.

Um comentário em “Buddhismo e Política – 1

    sebbaptista disse:
    12 junho, 2008 às 1:32 pm

    O Budismo já foi e as vezes ainda é usado politicamente pela sociedade, mas este não é objetivo de seus ensinamentos.

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